As boas relações entre o governo de Sergipe e os servidores estaduais – comuns em início de gestão – podem azedar a partir de hoje. Tudo depende do Projeto de Lei a ser enviado para a Assembleia estipulando o reajuste salarial linear para o funcionalismo. O percentual a ser oferecido será o divisor de água para a continuidade ou não da lua de mel entre empregador e empregados. Mas não é só isso: professores e policiais querem muito mais do que o reajuste em seus contracheques. Os educadores reivindicam, entre outros benefícios, a retomada da construção da carreira do Magistério, a transformação do abono em gratificação permanente e o descongelamento de direitos, como o triênio e a Gratificação de Tempo Integral. Já os agentes de segurança pedem a reestruturação das carreiras e o pagamento da periculosidade. Óbvio que o governo não tem fôlego financeiro para atender tudo que está sendo proposto, porém a permanência do atual clima de paz entre as partes dependerá muito de como o governador Fábio Mitidieri (PSD) vai empurrar com a barriga as justas reivindicações dos desprestigiados servidores. Aguardemos, portanto!
Fonte: blog do jornalista Adiberto de Souza
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