Segurança e Educação do estado divulgaram ações que visam coibir qualquer tipo de ameaça ao ambiente escolar
Após a disseminação de ameaça de massacre em escola de Aracaju através de um perfil nas redes sociais, nesta segunda-feira, 10, a Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) divulgou a criação de um Grupo de Trabalho para monitorar 24 horas por dia anúncios de ataques nas redes sociais a escolas de todo estado.
O perfil em questão disseminou mensagens de ódio e a suposta data de um massacre que ocorreria em escola municipal da capital.
De acordo com a SSP, depois do atentado registrado em uma creche em Blumenau na semana passada, anúncios falsos aumentaram em todo o Brasil, valendo-se das redes sociais como meio propagador de pânico.
Por conta disso, o Grupo de Trabalho será composto pelas Polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros e Guarda Municipal de Aracaju, com o auxílio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol).
O objetivo é identificar e punir disseminadores de notícias falsas, além de coibir qualquer tipo de ameaça ao ambiente escolar. Também haverá, segundo o exposto, contato direto com as Secretarias Estadual e Municipais de Educação com o intuito de ampliar a rede de monitoramento.
Ainda de acordo com a SSP, investigação da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) já identificou três suspeitos de realizar postagens falsas com ameaças nas redes sociais. Eles foram conduzidos à delegacia e vão responder a procedimento criminal.
A população pode contribuir denunciando qualquer tipo de crime, inclusive os casos de ameaças a instituições de ensino, por meio do Disque-Denúncia 181. O sigilo é garantido.
Ação Integrada
Nesta segunda-feira, 10, a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura de Sergipe (Seduc) também lançou nota sobre o caso e informou que as 318 escolas da Rede Estadual de Ensino, distribuídas entre os 75 municípios, possuem um sistema de videomonitoramento, com câmeras que monitoram em tempo real, além de botão de pânico fixo e móvel interligado com o Núcleo de Segurança Escolar.
As unidades também contam, segundo a nota com o trabalho de 1.785 vigilantes efetivos e contratados, e 288 vigilantes terceirizados.
“O monitoramento eletrônico implantado pelo órgão permite ligação direta entre as escolas e o Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), que organiza e encaminha ações das Polícias Civil, Militar, Técnica e do Corpo de Bombeiros”, foi expresso.
A Divisão de Segurança Escolar da Seduc orienta ainda que, qualquer suspeita que possa gerar uma ocorrência, seja informada imediatamente.
Fonte: Fan F1
Comentário do blog: Necessário de faz identificar e adotar as medidas legais cabíveis contra quem, de forma irresponsável, quer espalhar o caos e o medo nas escolas do nosso estado.
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