sexta-feira, 19 de maio de 2023

CASO LOJA MARISA: ASSESSORIA JURÍDICA DA ASPRA/SE ABSOLVE DOIS ASSOCIADOS EM SINDICÂNCIA PERANTE A CORREGEDORIA DA PMSE.



Mais uma vez, mostrando o seu comprometimento com os associados, a ASPRA/SE (Associação de Praças Policiais e Bombeiros Militares de Sergipe), através da sua assessoria jurídica da área criminal, na pessoa do advogado Márlio Damasceno, obteve vitória para dois associados que foram absolvidos em sindicância perante a Corregedoria da PMSE.

Os militares estavam sendo acusados de suposta prática de racismo, face uma abordagem realizada na loja Marisa, situada no centro de Aracaju, para averiguarem um suposto crime de furto que poderia estar ocorrendo.

Durante o procedimento, os policiais militares ficaram bastante abalados com a repercussão na imprensa com o fato, principalmente pela suposta acusação de que teriam agido com racismo, fato que jamais ocorreu, visto que, os mesmos estavam de serviço na base móvel situada no Calçadão da João Pessoa, quando foram acionados por uma funcionária da citada loja, informando que existia uma mulher que estava realizando furtando roupas na loja e colocando em sua bolsa.

Os militares se deslocaram até o local e com todo cuidado, conversaram a senhora que havia sido apontada pela funcionária e também pelo segurança da loja, e tiveram o cuidado de levá-la para um local reservado para não causar constrangimento, informando o que fora repassado pelos funcionários da loja, tendo a mulher, espontaneamente, mostrado a bolsa e nada foi encontrado, sendo a ocorrência encerrada.

Porém, se ventilou na imprensa uma suposta prática de racismo por parte dos militares, fato que nunca ocorreu, face a mulher ser negra, porém, existia uma denúncia feita por uma funcionária da loja, confirmada pelo segurança posteriormente, e os policiais deveriam averiguar, sob pena de prevaricação.

A defesa dos militares demonstrou durante a apuração, que no caso em tela, não havia uma suspeita subjetiva e sim, objetiva, visto que uma funcionária da loja foi até os policiais e os acionaram, dizendo que uma mulher estava praticando furto na loja e competia aos militares averiguarem, o que foi feito, agindo sempre com muita educação, calma e profissionalismo, tanto que a mulher que fora abordada, disse que os policiais militares jamais agiram com truculência, nem ameaçaram ou agrediram, tanto que permitiram que toda ação fosse filmada sem qualquer oposição, até porque a mulher disse que iria levar o caso às autoridades, o que foi feito, comprovando-se que os militares jamais agiram com qualquer discriminação, cabendo a quem acusou indevidamente se justificar perante à justiça, visto que o processo já está no judiciário, sem o indiciamento dos militares que jamais praticaram qualquer crime contra a senhora abordada, muito menos, racismo, consoante depoimentos colhidos e vídeos juntados aos autos.

Portanto, existiam funcionários de uma loja dizendo que tinha ocorrido um furto e que acionaram os policiais militares, os quais averiguaram o fato e nada foi comprovado, jamais tendo os mesmos agido com qualquer tipo de racismo, pois dois deles têm descendência negra, além de serem excelente profissionais, jamais tendo qualquer fato que maculassem a sua conduta tanto dentro da corporação como fora, motivo pelo qual foi feita esta matéria para poder esclarecer a sociedade, bem como, limpar a honra e a moral dos militares que tiveram suas exposições na imprensa, inclusive na televisão, com seus rostos expostos, sob acusação de racismo, crime que jamais praticaram, como ficou por demais provado.

Justiça foi feita com os soldados Diego Barreto Tavares e Jonas Pacheco Ferreira, além de uma policial feminina que é associada de outra entidade, com a absolvição destes na sindicância, mostrando que não houve a prática de crime de qualquer natureza ou transgressão disciplinar, conforme relatório final do encarregado. Lembrando que o fato foi devidamente acompanhado pelo Promotor de Justiça Dr. Luís Fausto Valois, coordenador de Promoção da Igualdade Étnico-Racial do Ministério Público do Estado de Sergipe.

Matéria do blog Espaço Militar

Nenhum comentário:

Postar um comentário