Presente ao ato, a vereadora Sonia Meire destacou o seu apoio à luta da categoria e ressaltou a importância da defesa ampla do Ipesaúde.
“É vergonhoso o modo como os governos vêm tratando o Ipes, principalmente esse governo atual. Nós não temos nenhuma dúvida de que o governo Fábio Mitidieri é voltado cada vez mais para o empresariado, inclusive na área da saúde. São escolhas que colocam em risco os servidores e servidoras públicas, com o discurso da própria defasagem salarial e repassando para a categoria um aumento estúpido, enquanto as próprias categorias não têm tido nenhum avanço político nem econômico nas suas carreiras”, destacou a vereadora.
Sonia também ressaltou a importância da defesa do Ipes, principalmente, para os servidores públicos aposentados.
“Fui servidora pública estadual na Educação e a nossa luta pela defesa do Ipes é histórica. Assim como das aposentadas e aposentados, que têm maiores necessidades, principalmente de atendimento em saúde. O Ipes não é uma empresa privada, é um patrimônio dos servidores públicos e não pode ser regido por regras que hoje regem os planos de saúde privados”, complementou Sonia.
O Projeto de Lei 220/2023, de autoria do governador Fábio Mitidieri, foi aprovado na Assembleia Legislativa no dia 1º de junho. De acordo com o PL, as beneficiárias e beneficiários passarão a pagar uma taxa mensal de 6% de sua remuneração. Além disso, terão direito apenas a 12 consultas médicas anuais, incluindo mulheres gestantes, e apenas dez atendimentos de urgência e emergência, entre outros pontos problemáticos. O Ipesaúde hoje conta com 116 mil beneficiárias e beneficiários.
Foto: Luciana Santos
Fonte: CMA (Priscila Viana)
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