De acordo com a delegada Maria Socorro Sá, houve a comunicação de que o treinador de uma escolinha de futebol estava abusando de crianças. “Então, de forma bem sutil, começamos a fazer as investigações. Nós ouvimos algumas crianças e o que nos deixou estarrecidos é que eram crianças com idades de sete, 12, 14 anos. Fomos chamando gradativamente com os responsáveis ", detalhou.
Ainda conforme a delegada, com a junção dos elementos de provas do crime, foi pedida a prisão preventiva do investigado. “Eram situações esdrúxulas, quando ele viajava para torneiro com as crianças, elas dormiam em prédios públicos, em colchões, e ali mesmo ele abusava das crianças. Vimos que seria impossível uma pessoa com esse comportamento continuar trabalhando com crianças e adolescentes”, acrescentou.
Maria Socorro Sá informou ainda que o investigado usou o direito constitucional de permanecer em silêncio. “Nós não tivemos a versão dele pois resguardou-se do silêncio, mas ele praticamente já sabia do que se tratava. Mas ele não quis dar nenhuma informação, resguardando-se ao direito de apenas falar em juízo. Ele mantém-se preso, e a delegacia tem a responsabilidade de mandar o caso em dez dias à Justiça”, pontuou.
Fonte: SSP/SE
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