Iniciado no dia 24 de abril, após um rigoroso teste de aptidão física, o Cate contou com a inscrição de dezenas de agentes de segurança e 20 aprovados no TAF, que foram direcionados, à priori, para uma semana administrativa.
Sob a coordenação do capitão Calaça, comandante da unidade, dias depois, os policiais, entre eles, 5 de corporações coirmãs, foram submetidos a intensas atividades físicas e mentais, que forjaram, em seu mais alto nível, a capacidade dos instruídos.
Durante o curso, várias disciplinas foram ministradas, dentro de 529 horas/aulas, incluindo estágios, intercâmbios nos Estados de Alagoas e da Bahia, e efetuados mais de dois mil disparos de arma de fogo.
A solenidade, que contou com a presença do comandante-geral, coronel Alexsandro Ribeiro e demais militares, aconteceu nas dependências do CEI e formalizou a inclusão de mais nove cateanos ao seleto grupo do Comando de Operações Especiais.
Na ocasião, também foram outorgadas medalhas por Mérito de Operações Especiais e por Tempo de Serviço a militares e civis, reconhecidos pelos bons serviços prestados à Polícia Militar de Sergipe, bem como, foi assinada a portaria de elevação do Comando de Operações Especiais (COE) à Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE).
Entre os nove concludentes, tomaram lugar de destaque os dois policiais rodoviários federais, João Felipe de Alencar Pandolphi e Edimar Nascimento Franca, detentores das 3º e 2º colocações e o 1º colocado, cabo da PMSE, Edrei Haniel Costa dos Santos.
Para o coronel Alexsandro Ribeiro, a noite de ontem foi histórica para a Polícia Militar de Sergipe, não só pela formação dos novos cateanos, mas também pela elevação do COE à CIOE. Para ele, a realização contínua de cursos é de extrema importância, e embora o Cate tenha apresentado um número reduzido de formandos, o objetivo foi alcançado, pois resplandeceu na tropa a motivação e resgatou o verdadeiro espírito de operações especiais. O comandante anunciou ainda os novos cursos a serem promovidos durante o segundo semestre, entre eles o Curso de Radiopatrulhamento; o Cotar, a ser realizado pelo Batalhão de Polícia de Ações Táticas do Interior (BPati); o Cetam do Regimento de Cavalaria Mecanizada de Motopatrulhamento; e o Copac, Curso de Operações Policiais em Áreas de Caatinga, que será dividido em duas turmas.
O comando-geral ratifica o seu compromisso com a valorização profissional a fim de que seja prestado um serviço de excelência para a sociedade sergipana, tendo em vista que segurança pública é serviço essencial. É importante destacar, que graças a iniciativas de cursos como o do Cate, que qualifica ainda mais os policiais, o estado de Sergipe apresenta índices de criminalidade cada vez menores.
Para o capitão Calaça, coordenador do curso, o II Cate foi uma grande quebra de paradigmas pelo nível de investimento realizado para cada aluno em materiais bélico e químico, bem como pela mobilização no tocante às instruções e experiências que ultrapassaram as divisas sergipanas. O empenho que a PMSE depositou nos novos cateanos é proporcional à proposta do comando da Instituição e do Governo do Estado.
O Comandante de CIOE externou a honra que foi conduzir um curso com o nível técnico tão expressivo e o quanto é gratificante recepcionar, agora, os novos cateanos, que contribuirão com o trabalho da unidade.
Para ele, a solenidade superou as expectativas. Cercado por familiares e amigos dos concludentes, e com notório nível de organização, a formatura, por meio das evoluções mostradas, do Corpo Musical da PMSE, e das homenagens prestadas a militares e civis, consagrou uma noite memorável para a Corporação.
Fonte: PMSE
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