Em paralisação por 24h, desde às 7h, os servidores deliberaram as paralisações, na tarde desta terça-feira, 25, durante Assembleia Extraordinária, na frente do auditório da SES, depois da reunião entre os gestores da SES, representantes de sindicatos da saúde e OAB/SE sobre o futuro modelo de gestão da FHS, o que na prática ainda não foi construído.
De acordo com o presidente do Sintasa, Augusto Couto, a gestão quer dificultar as negociações ao montar mesas diferentes para tratar dos assuntos da categoria.
“A ideia é que haja prazo para resolução para cada questão e não um discurso que se está construindo algo o que na prática só está protelando situações que já deveriam estar resolvidas”, afirma Couto.
O líder sindical destaca que, no caso da estabilidade do emprego, por exemplo, a estabilidade tem que ser de todos os vínculos, ou seja, dos 6.636 vínculos do quadro de servidores da FHS.
“Do jeito que foi apresentado, os 1.354 vínculos temporários estão sujeitos a perderem seus empregos a qualquer momento. Não há garantia. Além disto, se deixar para apresentar o modelo em cima da hora, servidores poderão ser realocados para locais de trabalho diferentes do atual. E isto não pode acontecer”, atesta Augusto, ladeado na reunião pelos diretores Adailton dos Santos e Maria de Lourdes, além do gerente-administrativo, Janderson Alves.
No tocante ao Acordo Coletivo, a posição da classe trabalhista é a sua manutenção somados os ajustes da parte econômica que estão pendentes.
Sobre a questão do reajuste salarial, até o momento nenhum trabalhador foi beneficiado das três fundações: FHS, Fundação Estadual de Saúde (FHS) e Parreiras Horta.
Paralisações e atos
Além das paralisações, haverá ato público no dia 8, das 7h às 11h, na frente da SES; dias 9 e 10, das 7h às 11h, na Praça General Valadão.
FUNESA
Nesta quarta-feira, 26, os servidores da Fundação Estadual de Saúde (Funesa), representados pelo Sintasa e pelo Sindicato dos Cirurgiões Dentistas de Sergipe (Sinodonto/SE) irão para suas atividades por 24h, com ato na frente da Funesa, a partir das 7h.
A iniciativa de paralisação se deve ao fato de que a gestão não deu o reajuste salarial de 10%, mesmo percentual dado aos servidores do Estado da Saúde.
Fonte: Sintasa/NE Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário