A Operação "Aqui Não" cumpriu 19 mandados de prisão por crimes como fraude, deserção das forças armadas, receptação e roubo. Além dos mandados, um ex-cabo, expulso da instituição, foi preso em flagrante por falsidade ideológica ao tentar prestar o exame para soldado com dados de outro candidato. Ele é acusado de tentativa de homicídio contra um vigilante em 2016.
Após identificar as pendências judiciais de diversos candidatos com a Justiça, as equipes foram até os locais de prova de cada um deles. A iniciativa teve o objetivo de impedir o ingresso de envolvidos com práticas criminosas já na primeira etapa do processo de seleção.
O concurso para ingressar no Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar 2023 teve 119.541 candidatos inscritos para 2 mil vagas. Os exames foram aplicados em mais de 120 locais da cidade do Rio.
Em nota, a Polícia Militar informou que a responsabilidade pela execução e fiscalização do concurso para ingresso no Curso de Formação de Soldados da Polícia Militar 2023 é do Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (IBADE), empresa contratada para a realização do exame.
A corporação garantiu que após ter ciência da situação por meio publicações de candidatos nas redes sociais e denúncias divulgadas por veículos de comunicação, notificou, nesta segunda-feira (28), a empresa IBADE a responder dentro do prazo de 24h, às supostas irregularidades relatadas.
"Cabe ressaltar que após a análise do relatório que será apresentado pela empresa dentro do prazo definido no contrato de realização do concurso, a Secretaria de Estado de Polícia Militar tomará as medidas cabíveis com relação ao certame", concluiu.
Foto: reprodução
Fonte: O Dia
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