De acordo com as investigações, a denúncia foi feita pela mãe de uma adolescente. Ao tomar conhecimento dos fatos, as equipes da DAGV imediatamente iniciaram as diligências, para verificar a veracidade dos fatos. Segundo o que foi apurado, os crimes ocorriam desde o ano de 2020, com a vítima mais nova começando a ser abusada aos 13 anos de idade.
A delegada Josefa Valéria, que está à frente do caso, detalhou que o líder religioso aproveitava-se da fragilidade emocional das vítimas, que buscavam ajuda psicológica e crescimento espiritual. De acordo com as informações divulgadas durante a investigação, o suspeito alegava que uma entidade espiritual que ele incorporava era responsável pelos abusos, orientando as vítimas a aceitarem tais práticas em busca de crescimento espiritual.
“Ele utilizou-se do ardil para seduzir essas vítimas, dizendo que era uma entidade incorporada naquele momento que praticava os abusos e que elas se desviavam à crise para obter o crescimento espiritual”, afirmou a delegada Josefa Valéria.
De acordo com a delegada, o investigado não confessou os crimes. "Ele não admitiu os fatos, negando ter conhecimento disso, alegando que entidades espirituais eram responsáveis por abusos", citou Josefa Valéria.
A delegada afirmou ainda que podem existir outras vítimas. "Como ele é um líder religioso e continuava na instituição religiosa, na sua tenda espiritual, a gente acredita que nós podemos identificar novas vítimas", mencionou.
Após a prisão do líder religioso, mediante cumprimento de mandado de prisão preventiva, o DAGV pretende localizar outras possíveis vítimas, e solicita que elas compareçam ao Departamento. O suspeito foi encaminhado para audiência de custódia.
Fonte: SSP/SE
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