quinta-feira, 30 de novembro de 2023

GOVERNO LULA DESCUNPRE PROMESSAS E AUMENTO DO DESEMPREGO É U RISCO.


Sentado na cadeira de presidente da República, desde 1º de janeiro de 2023, Lula (PT) dá impressões que o cargo lhe começa a “pesar”, sobretudo pelo fato de não ter mais o controle do Congresso Nacional e, principalmente, por ter “alimentado” a estruturação de um Supremo Tribunal Federal (STF) “militante” para confrontar o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Ao ponto de que nem o líder do petista no Senado, Jaques Wagner (PT/BA) acompanhou a orientação e votou a favor da proposta que “põe um freio” em alguns abusos que estão sendo cometidos pelo STF.

Talvez Wagner tenha ponderado que até os ministros do Supremo devem ter limites estabelecidos por lei, até para se preservar o Estado Democrático de Direito. Mas não é só isso! A maioria dos formadores de opinião, que levantaram suas vozes e redes sociais em meados do ano passado e ganharam espaços “generosos” na “grande mídia”, quando denunciavam queimadas na Amazônia, incêndios continuados na região pantaneira, hoje parecem viver num “silêncio ensurdecedor”! Pior é ter uma ministra da área, e da região Norte, extremamente omissa a tudo o que está ocorrendo por lá!

O “desmantelo” parece tão grande que, num dia, o governo anuncia uma portaria que mudava a regra para o expediente dos funcionários do setor de comércio aos feriados; diante da pressão dos empresários, o governo Lula se equipara a tudo aquilo que ele condenava e determina que o ministro do Trabalho revogue a portaria para que um “estudo” seja feito para ser apresentado e debatido no próximo ano! Nesse intervalo, cabe uma outra pergunta polêmica: os combustíveis continuam com preços elevados, após quase um ano de governo. Não era o PT quem condenava esses valores?

Mas ainda não é só isso! No “pós-pandemia”, depois do “fique em casa que a economia a gente vê depois”, muitos empregos continuam prejudicados com o fechamento de postos no mercado de trabalho. E agora, mais recentemente, a “cereja do bolo”: Lula decide vetar, integralmente, a proposta que prorroga a desoneração da folha de pagamento, colocando o País sob o risco de uma forte desaceleração econômica, isso com a indústria e o comércio ainda tentando superar os efeitos da crise, medida do governo que além de atrapalhar a geração de empregos, ainda derruba a arrecadação.

E, como perguntar não ofende, como atrair grandes investidores em um cenário de profunda instabilidade econômica? Será que essa medida do governo Lula não vai afetar a arrecadação já “combalida” de Estados e Municípios? Será que não teremos produtos mais caros e uma “inflação pujante”? Se até alguns sindicatos estão reclamando e temendo pelo risco do fechamento de postos de trabalho no País? Voltando ao STF, a impressão é que Lula não sabe exatamente o que fazer: se aperta o Congresso pelo recuo da proposta ou se soma à tese para limitar o Supremo.

É evidente que, pelo perfil em outros cenários de seus governos, Lula está avaliando, politicamente qual a melhor medida, mesmo que lá na frente sua decisão possa reunir consequências prejudiciais para todos. É o tal “colocar a política em primeiro lugar”, sem priorizar o que é mais importante: o povo! Em síntese, Lula prometeu demais em 2022 e, após quase um ano de governo, cumpriu bem menos do que se esperava dele. Sua gestão é toda “fatiada” e, para garantir a governabilidade, é possível que ele venha a dividir “o bolo” ainda mais em breve. Não foi isso o prometido na campanha…

Fonte:  Faxaju (coluna Politizando do jornalista Habacuque Villacorte)

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