Segundo a SPP, o inquérito foi instaurado no dia 5 de março e durante a apuração dos fatos foram realizadas perícias, oitivas e análise de imagens.
Na última segunda-feira (18), a advogada Bruna Hollanda renunciou ao cargo de conselheira da Ordem dos Advogados do Brasil em Sergipe (OAB-SE). Ela se pronunciou publicamente pela primeira vez, através de uma transmissão ao vivo em uma rede social e afirmou que o motivo da renuncia foi a falta de acolhimento pela OAB.
O que diz defesa do advogado acusado
Em nota, o advogado Guilherme Maluf informou que recebeu com consternação o indiciamento do cliente pelo crime sexual, já que o considera inocente. Disse também que aguarda a manifestação nos autos do Ministério Público e que, no momento propício, vai se manifestar no processo.
OAB voltou a se pronunciar
A diretoria da OAB Sergipe se pronunciou novamente nesta quinta-feira, por meio de nota, e reforçou que, desde o dia 19 de fevereiro, o investigado está afastado de todas as suas funções da OAB por decisão da diretoria, que tomou todas as providências de forma imparcial.
Informou ainda que, desde que o processo foi despachado, no dia 19 fevereiro, foram feitos quase 40 contatos com a vítima para prestar o acolhimento. Reforçou também que compreende e se solidariza com a dor e com o difícil momento que a colega advogada está vivenciando. E que, certamente, não faltou e não faltará apoio moral, psicológico e jurídico por parte da OAB, que permanece à disposição para prestar todo acolhimento e informações necessários, ainda que os contatos oferecidos e as medidas adotadas não tenham sido considerados satisfatórios até o momento.
Relembre o caso
No boletim de ocorrência, obtido pelo g1, a advogada relata que, no dia 27 de janeiro, pediu ao suspeito, que foi seu colega de trabalho por sete anos, para acompanhá-la de um bloquinho de carnaval até o prédio da sede da OAB, onde ela pegaria um carro de aplicativo. Porém ele a teria oferecido uma carona e, no caminho, disse que precisaria passar em casa antes de levá-la até seu destino. No apartamento, ele teria dado um tapa no rosto dela e a empurrado e cometido o estupro em seguida.
A advogada registrou o caso no Departamento de Atendimento aos Grupos Vulneráveis (DAGV). À época, a OAB afastou o suspeito do conselho e abriu um processo ético disciplinar.
Fonte: Portal G1 SE
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