De acordo com o diretor do presídio, Raimundo de Santana, a ação é fruto de uma investigação, que teve início em outubro de 2023, para apurar a procedência de uma sacola com dois aparelhos celulares que foi encontrada no perímetro da unidade prisional.
“Além desse fato, em outras três oportunidades nossas equipes encontraram pequenos smartphones e fones de ouvido já no perímetro interno do presídio. Diante disso, efetuamos diversas diligências para apurar a origem desse material, até que descobrimos que o responsável era uma gata utilizando uma espécie de roupa adaptada. A partir daí, começamos a trabalhar no sentido de descobrir em qual pavilhão estava o animal e como se dava a sua entrada e saída”, explica o diretor.
As investigações apontaram que o esquema funcionava da seguinte forma: as companheiras, após o dia de visita, colocavam a gata dentro de uma sacola amarrada e amordaçada, para impedir que se mexesse ou fizesse algum tipo de barulho durante a saída do presídio. Uma vez na parte externa, elas colocam uma vestimenta no animal que o possibilitasse de carregar esses materiais, a exemplo de aparelhos celulares, aguardando que esses ilícitos seriam entregues no interior da unidade prisional.
Segundo o diretor do Premabas, os internos escolheram a gata pelo fato dela ter acabado de gerar filhotes no interior da unidade, o que, para eles, “garantia o retorno do animal para as dependências do presídio com o intuito de amamentar as crias”.
Diante do fato, a mulher flagranteada foi encaminhada para a Delegacia Regional de Tobias Barreto e responderá pelo crime de maus-tratos de animais domésticos. Ela já foi presa anteriormente tentando entrar com drogas e celulares no mesmo presídio. Agora, as investigações continuam no intuito de identificar as outras pessoas envolvidas no esquema criminoso.
Fonte: SEJUC
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