O acusado também está proibido de manter contato, por qualquer meio (ligação telefônica, e-mail, mensagens de texto, aplicativos de mensagens instantâneas, entre outros), com a advogada Bruna Hollanda. A determinação é oriunda de uma medida protetiva solicitada pela advogada Kéziah Aragão.
O Portal Infonet entrou em contato com a defesa do advogado Ricardo Almeida. Por telefone, o advogado Guilherme Maluf, declarou que não pode tecer comentários sobre o andamento do processo judicial, mas reafirmou acreditar na improcedência das acusações formuladas sobre o seu cliente.
Entenda o caso
A denúncia veio à tona no dia 20 de fevereiro deste ano, quando tornaram-se públicas as informações de que uma advogada teria registrado um boletim de ocorrência contra um colega de profissão pelo crime de estupro. Na ocasião, a OAB/SE disse que rapidamente afastou o advogado suspeito de cometer o crime, como também prestou assistência à vítima.
O crime teria ocorrido após um bloco pré-carnavalesco, no apartamento do suspeito, para onde ele teria levado a colega advogada depois de oferecer carona para ela voltar para casa. Durante o trajeto, o advogado teria alterado o caminho e a levado para sua residência. Lá, ele teria agido de forma agressiva e cometido o crime.
No dia 19 de março, a advogada Bruna Hollanda usou suas redes sociais para renunciar o cargo de conselheira na OAB/SE e revelar que não recebeu qualquer tipo de apoio por parte da instituição. Dois dias depois, a Polícia Civil divulgou que o advogado foi indiciado pela prática de crime sexual. No mesmo dia, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou que a Diretoria Nacional, as Comissões Nacional e Estaduais da Mulher Advogada estavam empenhadas em cobrar uma apuração rápida e rigorosa sobre a denúncia.
Fonte: Infonet (Carol Mundim e Verlane Estácio)
Nenhum comentário:
Postar um comentário