sábado, 20 de abril de 2024

JUSTIÇA RECEBE DENÚNCIA CONTRA ADVOGADO ACUSADO DE ESTUPRO.


A Justiça de Sergipe acatou a denúncia contra o advogado e conselheiro afastado da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Sergipe (OAB/SE), Ricardo Almeida. Ele foi indiciado pela Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) pela prática de crime sexual contra a advogada Bruna Hollanda. O caso segue em segredo de justiça.

O acusado também está proibido de manter contato, por qualquer meio (ligação telefônica, e-mail, mensagens de texto, aplicativos de mensagens instantâneas, entre outros), com a advogada Bruna Hollanda. A determinação é oriunda de uma medida protetiva solicitada pela advogada Kéziah Aragão.

O Portal Infonet entrou em contato com a defesa do advogado Ricardo Almeida. Por telefone, o advogado Guilherme Maluf, declarou que não pode tecer comentários sobre o andamento do processo judicial, mas reafirmou acreditar na improcedência das acusações formuladas sobre o seu cliente.

Entenda o caso

A denúncia veio à tona no dia 20 de fevereiro deste ano, quando tornaram-se públicas as informações de que uma advogada teria registrado um boletim de ocorrência contra um colega de profissão pelo crime de estupro. Na ocasião, a OAB/SE disse que  rapidamente afastou o advogado suspeito de cometer o crime, como também prestou assistência à vítima.

O crime teria ocorrido após um bloco pré-carnavalesco, no apartamento do suspeito, para onde ele teria levado a colega advogada depois de oferecer carona para ela voltar para casa. Durante o trajeto, o advogado teria alterado o caminho e a levado para sua residência. Lá, ele teria agido de forma agressiva e cometido o crime.

No dia 19 de março, a advogada Bruna Hollanda usou suas redes sociais para renunciar o cargo de conselheira na OAB/SE e revelar que não recebeu qualquer tipo de apoio por parte da instituição.  Dois dias depois, a Polícia Civil divulgou que o advogado foi indiciado pela prática de crime sexual. No mesmo dia, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) informou que a Diretoria Nacional, as Comissões Nacional e Estaduais da Mulher Advogada estavam empenhadas em cobrar uma apuração rápida e rigorosa sobre a denúncia.

Fonte:  Infonet (Carol Mundim e Verlane Estácio)

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