Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, é a figura central do PCC. Preso desde 1999, ele ajudou a transformar o grupo em uma poderosa rede criminosa. Com cerca de 42 mil integrantes, a facção tem representantes em diversas partes do mundo, incluindo EUA, Europa e Oriente Médio.
O PCC tem laços com grupos mafiosos internacionais, como o clã Šaric da Sérvia e a ‘Ndrangheta da Itália. O faturamento anual da organização é estimado em pelo menos US$ 1 bilhão, com 80% vindo do tráfico internacional de drogas. A facção foi fundada em 1993 com o objetivo de combater a opressão no sistema prisional.
Início
A facção começou a ganhar força após o Massacre do Carandiru, que deixou 111 presos mortos. Inicialmente focada em apoiar presos e suas famílias, a organização rapidamente se voltou para atividades criminosas lucrativas. A expansão do PCC incluiu a profissionalização do tráfico de drogas, utilizando portos brasileiros para enviar cocaína ao exterior.
Consolidação do PCC
O PCC consolidou sua posição em Santos, o maior porto do Brasil, facilitando o tráfico internacional de cocaína. Segundo a polícia, a organização utiliza estratégias sofisticadas para despachar drogas, como ocultar a carga em contêineres de carga – essa eficiência e organização ganharam a confiança de gângsteres internacionais.
Mercados internacionais
A capacidade da facção criminosa de operar em mercados internacionais chamou a atenção do governo americano. Em 2021, o PCC foi incluso em uma lista de bloqueios da Agência de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC).
A facção também lavava dinheiro através de atividades lícitas e tinha ligações com o Estado em cidades de São Paulo. Além disso, a diversificação das operações da organização criminosa incluiu o uso de diferentes métodos para despachar drogas e a exploração de novos portos.
Fonte: O Globo (https://oglobo.globo.com/brasil/especial/pcc-ja-atua-em-24-paises-soma-mais-de-40-mil-membros-e-envia-drogas-aos-cinco-continentes.ghtml)
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