O soldado Ramos falou sobre a importância do curso. “Eu me identifiquei desde o primeiro momento com o salvamento em altura, enquanto estava no curso de formação. Daí decidi que seria a área que queria seguir e me especializar. Foi uma experiência única participar do CSALT, que exigiu muita força física e mental. Além disso tem a responsabilidade de estar representado nosso Estado num curso que é referência no Brasil”, disse.
As instruções envolveram “Técnicas de rapel e manejo de macas em ambientes naturais”, “Técnicas verticais de salvamento em torres metálicas”, “Técnicas verticais de salvamento em viadutos”, “Técnicas verticais em espaço confinado”, “Técnicas verticais para atendimento a tentativa de suicídio”, entre outras situações que fazem parte da rotina de atendimento dos bombeiros militares.
“Uma das instruções mais marcantes foi uma tirolesa entre dois prédios da avenida Paulista, a mais de 100 metros de altura. Um dos prédios é o edifício Grande Avenida, onde aconteceram dois incêndios e ele é muito emblemático para os bombeiros de São Paulo, que precisaram utilizar técnicas de salvamento em altura para resgatar vítimas lá. Outra instrução que marcou foi a de salvamento em montanha na Pedra do Baú, uma das mais altas do Estado de São Paulo, que foi bastante desafiador”, contou a tenente Andrade.
Ela comentou ainda sobre o significado desse curso na sua carreira. “Era meu sonho fazer esse curso lá. O impacto na minha carreira é enorme, pois o curso me ensinou todas as técnicas necessárias para atender ocorrências em ambiente vertical. Além disso, é muito especial ser a primeira mulher do Estado de Sergipe a ter esse curso, que é tradicionalmente masculino, com poucas mulheres. Sendo a primeira, acredito que eu consiga inspirar outras mulheres, assim como já fui inspirada a romper barreiras e buscar meus sonhos”, concluiu a bombeira.
Fonte: CBMSE
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