De acordo com o delegado Matheus Cardillo, o investigado trabalha com a confecção e restauração de joias. “Ele recebia os materiais das vítimas, especialmente em ouro, com a finalidade de realizar algum serviço. Quando chegou o prazo ajustado, as vítimas não recebiam o objeto almejado, tampouco tinha o dinheiro que foi pago pelo serviço restituído”, detalhou.
Diante dos fatos, foram registrados diversos boletins de ocorrência pelas vítimas, quando então se iniciaram as diligências investigativas. “No cumprimento dos mandados de busca e apreensão, não foram encontradas as joias das vítimas, tampouco material em ouro para confecção de novas peças”, relatou o delegado.
“Por outro lado, foram localizadas notas de novos serviços contratados, mas o investigado, quando interrogado, afirmou que não tinha o material necessário para atender aos pedidos dos clientes e tinha consciência de que não conseguiria entregar o que foi contratado”, acrescentou Matheus Cardillo, delegado responsável pelas investigações.
Ainda no curso das investigações, outras vítimas procuraram a delegacia para registrar novos prejuízos financeiros sofridos com a atuação do suspeito. “Razão pela qual se entendeu necessário o encaminhamento de representação pela sua prisão preventiva ao Poder Judiciário, a fim de garantir a ordem pública”, salientou o delegado.
A Polícia Civil solicita que informações e denúncias sobre este e outros crimes patrimoniais sejam repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante será preservado.
Fonte: PMSE
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