De acordo com a delegada Aliete Melo Mendonça, a atividade irregular funcionava em uma propriedade na região do Lagamar, área rural entre os municípios de Telha e Propriá. “No local, os policiais flagraram o abate clandestino, encontrando três vacas já abatidas, estendidas no chão de cimento, ao ar livre, sem nenhuma condição de higiene”, detalhou.
O responsável pelo local de funcionamento clandestino é conhecido na região e foi preso em flagrante pela prática de crime contra as relações de consumo, por vender mercadoria em condições impróprias para o consumo humano.
“No ato de sua prisão, ele confirmou que toda carne seria vendida no Mercado Municipal de Propriá e que praticava o abate clandestino, no local da abordagem, há pouco mais de um ano, uma vez por semana. A carne foi direcionada ao Zoológico de Aracaju”, complementou a delegada Aliete Melo Mendonça.
A Dercra e a Emdagro reforçam que, no Estado de Sergipe, apenas quatro frigoríficos são oficialmente autorizados a realizar abate de bovinos e qualquer abate realizado fora destes estabelecimentos é irregular e os responsáveis podem responder criminalmente pela atividade clandestina, cabendo, inclusive, prisão em flagrante.
A delegada destacou ainda que o abate clandestino é o destino de animais furtados e roubados. “Essa prática também contribui para a cadeia criminosa do furto e roubo de semoventes”, alertou Aliete Melo Mendonça.
A Polícia Civil solicita que informações e denúncias sobre crimes e suspeitos de ações criminosas sejam repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.
Fonte: SSP/SE
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