segunda-feira, 14 de outubro de 2024

ARACAJUANO DECIDIRÁ SE QUER MUDAR COM EMÍLIA OU A CONTINUIDADE COM LUIZ.


O segundo turno da eleição para prefeito de Aracaju começou como terminou o pleito do último dia 6: num profundo “silêncio” por parte do eleitorado. Quem foi às urnas se conteve nas manifestações mais acaloradas e depositou o voto de confiança. Entre os articulistas a grande surpresa foi a baixa votação da candidata Yandra Moura (UNIÃO), que criou muita expectativa pela intensidade de sua campanha, nas ruas e nas redes sociais, mas que ficou em terceiro lugar.

Mas quando o aracajuano “silencia” é um sinal que teremos “surpresas” nas urnas! Esta é a forma do nosso povo manifestar sua indignação, seu descontentamento. Principalmente com quem está no Poder! Antes, nos tempos de Marcelo Déda (in memoriam) e de João Alves Filho (in memoriam) nós tínhamos “militâncias” nas ruas, defendendo o lado A ou o lado B. Sergipe é um Estado pequeno em dimensões territoriais e em Aracaju não é diferente: aqui todos se conhecem!

Talvez a explicação para o “silêncio” do eleitorado no dia da eleição do 1º turno certamente foi a votação gigantesca em Emília Corrêa (PL) para prefeita, principal nome da oposição na disputa ao atual “sistema” comandado pelo prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) e pelo governador Fábio Mitidieri (PSD). Foram mais de 126 mil votos na chapa que tem dois vereadores de oposição: Emília e Ricardo Marques (Cidadania). Sem contar que mais de 88 mil aracajuanos abdicaram de votar!

Isto demonstra o grau de insatisfação das pessoas com os candidatos que disputavam a PMA. Sem contar que quase 25 mil pessoas se deslocaram para os colégios eleitorais para votarem em branco ou para anularem seus votos. Estamos falando de um universo superior a 200 mil pessoas que, se não reprovam completamente, também rejeitam o atual modelo de gestão em Aracaju. Somando os outros candidatos que não tinham o apoio de Edvaldo, já contabilizamos mais de 104 mil votos.

Há um nítido “cansaço sobre o voto neste agrupamento e Edvaldo sabe muito bem o que é isso, em 2012, quando João Alves Filho (pela oposição) venceu a eleição em Aracaju muito pelo esgotamento de um grupo político que por anos comandava a capital. O próprio Déda, maior líder da situação à época, reconhecia esta insatisfação do eleitorado da capital que sempre foi muito crítico e que clamava por mudança. Talvez por isso Emília esteja pontuando tão bem…

Fonte:  coluna Politizando do jornalista Habacuque Villacorte

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