Conforme a delegada Lauana Guedes, a apuração policial teve início em setembro deste ano quando o Conselho Regional de Medicina suspeitou da autenticidade do diploma apresentado pela investigada. “Foi mantido contato com a instituição responsável pela emissão do documento, uma universidade de São Paulo, que apresentou indícios de que o diploma era falso”, contextualizou.
Diante da suspeita, foi agendado um dia para que a investigada apresentasse toda a documentação original. “Antes desse dia, ela enviou um novo diploma, diferente do apresentado inicialmente, que continha dois links de autenticação supostamente adulterados. Os links redirecionaram para uma página falsa do Ministério da Educação. Então, ela apresentou dois diplomas falsos”, descreveu Lauana Guedes.
No momento da prisão, com a investigada, o Depatri apreendeu diversos documentos. “Além do diploma falsificado, foi apreendida uma cópia de RG falso, com digital de pessoa já falecida, cuja falsificação foi confirmada pelos papiloscopistas do Instituto de Identificação. Também apreendemos uma carteira de trabalho em nome da investigada, onde constava um suposto vínculo com uma grande emissora de TV nacional sediada no Rio de Janeiro”, descreveu Lauana Guedes.
Após a prisão, o Depatri identificou que a investigada tem antecedentes criminais e responde a processos em outros estados, conforme relatou a delegada Suirá Paim. “Especificamente, ela responde criminalmente em São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Inclusive, a imprensa carioca publicou que ela utilizava redes sociais para aplicar golpes em artistas, onde ela informava que era cineasta e roteirista, convocando para supostos testes em televisão”, revelou.
As investigações continuam para apuração de outros delitos supostamente praticados pela investigada, já que, com ela, o Depatri apreendeu diversos documentos e carimbos de outras pessoas. “Então, a investigação vai continuar, principalmente, no sentido de apurar a falsificação de documentos, já que havia carimbo de contratação com emissora de TV e salário superior a R$ 168 mil”, ressaltou Suirá Paim.
A Polícia Civil solicita que eventuais vítimas da investigada procurem o Depatri para o registro do boletim de ocorrência. Informações e denúncias sobre crimes e suspeitos de ações criminosas podem ser repassadas à polícia por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido, e as informações podem subsidiar investigações e resultar na elucidação de crimes em Sergipe.
Fonte: SSP/SE
Só faltou o nome
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