Duas prisões ocorreram em Aracaju, uma em São Cristóvão e uma em Itabaiana. Também foram apreendidos documentos, computadores, objetos de valor, veículos e celulares aparentemente banhados a ouro, que serão submetidos à perícia.
No total, foram expedidos 19 mandados de prisão temporária e 21 de busca e apreensão contra pessoas físicas e empresas em São Paulo, Minas Gerais, Sergipe, Bahia, Pernambuco e Alagoas. Quatro homens estão foragidos. Segundo as investigações, o grupo atua em várias regiões do país, especialmente no eixo Sudeste-Nordeste, de acordo com a investigação.
A especialidade da quadrilha era roubo de cargas de defensivos agrícolas. Segundo o delegado chefe da Polícia Federal em Campinas, Edson Geraldo de Souza, duas empresas envolvidas no esquema, que ficam em Minas Gerais, eram responsáveis pela distribuição do produto roubado.
Além dos mandados de prisão e busca e apreensão, a Justiça também determinou o bloqueio de R$ 380 milhões em bens e valores ligados aos investigados. O material apreendido será encaminhado para a sede da Polícia Federal em Campinas.
Como começou e como funcionava?
Segundo a PF, a investigação começou em 2022 depois que a corporação descobriu que o líder de uma organização criminosa especializada em roubo de cargas, e suspeito de homicídios em Sergipe e em Ribeirão Preto, morava em um condomínio de luxo em Campinas.
Depois de diligências e investigações, a Polícia Federal localizou e prendeu, no dia 24 de junho de 2022, o líder da quadrilha, o qual tinha um mandado de prisão preventiva expedido por roubo de carga de defensivos agrícolas em Presidente Venceslau (SP).
Ele usava identidades falsas e mudava de endereço constantemente para não ser localizado. Apesar do mandado de prisão expedido por conta da operação desta quinta-feira, o homem já estava preso.
Fonte: Portal G1 SE
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