A corporação abriu uma sindicância para apurar o ocorrido. A Polícia Civil investiga as circunstâncias do óbito.
A morte do policial aconteceu na noite da última quinta-feira (21) depois de 33 dias de internação no Hospital de Clínicas de Ribeirão Preto. O militar era lotado na Força Tática do 15º Batalhão da Polícia Militar de Franca. De acordo com a PM, o cabo participava do treinamento com a equipe no batalhão do Comando de Policiamento do Interior (CPI-3), em Ribeirão. Na pausa para a refeição, ele se engasgou com o alimento.
O cabo Freitas foi atendido pela equipe do batalhão e levado para uma unidade de pronto-atendimento. Como não se recuperou, foi levado para o Hospital das Clínicas e internado em unidade de emergência.
Segundo o hospital, as informações sobre o paciente foram disponibilizadas para a família e para as autoridades policiais. O 6° Distrito Policial, onde o caso foi registrado como morte suspeita - acidental, aguarda o laudo do necroscópico para encaminhar a apuração.
O policial foi enterrado em clima de comoção, na tarde deste sábado (23), no Cemitério da Saudade, em Franca (SP).
Familiares do policial afirmam que ele não queria participar do treinamento e teria sido obrigado pelos superiores. "Ele não queria ir, não estava a fim, mas insistiram, diziam que ele era o mais novo da Força Tática e não tinha a opção de não ir", disse à EPTV a mulher do cabo, Sara Paschoarelli. O curso começou no dia 14 de outubro e Freitas passou mal no quarto dia de atividades.
Sara contou que o cabo teria se engasgado com um pedaço de frango. "Ele tinha poucos minutos para comer. Na primeira garfada, já sentiu que travou a comida", disse. Já o pai do policial, Wellington Aires Silva, questionou os exercícios aplicados durante o treinamento e a menção feita no boletim de ocorrência registrado pela PM a uma possível doença pré-existente.
Em nota, através da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), a Polícia Militar disse que lamenta a morte do cabo Alan de Freitas e se solidariza com sua família.
Uma sindicância foi aberta para apurar os casos. "Os treinamentos são feitos segundo os mais absolutos critérios de segurança para todos os agentes e a corporação está à disposição dos familiares para qualquer informação", diz a nota.
Fonte: Portal UOL
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