Durante as investigações, foram realizadas diversas diligências, incluindo depoimentos de testemunhas, perícias médicas e biológicas, além da análise de materiais apreendidos. Os laudos periciais confirmaram a materialidade do crime, evidenciando lesões compatíveis com a violência sexual.
Com as provas colhidas no decorrer do inquérito, a autoridade policial indiciou o investigado por estupro de vulnerável (crime praticado contra a criança de 11 anos) e por corrupção de menores ( crime contra o adolescente de 12).
No decorrer da investigação ficou esclarecido que um adolescente, que inicialmente figurava como suspeito, não teve participação no estupro de vulnerável, mas foi induzido pelo acusado a presenciar o crime, situação que configurou a corrupção de menores.
Apesar de, atualmente, não haver fundamentos jurídicos que amparem um pedido de prisão, a autoridade policial solicitou à Justiça medidas cautelares, como a exclusão de contato do suspeito com a vítima e seus familiares, restrição de circulação e comparecimento periódico ao Juízo da Comarca. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público.
A Polícia Civil ressalta que já foram tomadas as providências para garantir a proteção da vítima, incluindo o pedido de oitiva especializada, em conformidade com as disposições da legislação vigente.
Informações e denúncias sobre crimes e suspeitos de ações criminosas podem ser repassadas à Polícia Civil por meio do Disque Denúncia, pelo número 181. O sigilo do denunciante é garantido.
Fonte: SSP/SE
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