Durante a operação, foram apreendidos e destruídos cerca de mil covos irregulares, que são equipamentos utilizados para capturar pitu, mas que também retêm outras espécies, como traíra, tilápia, tucunaré e siri. Além disso, aproximadamente 5 mil pitus foram resgatados e devolvidos ao rio.
Os apetrechos apreendidos estavam em desacordo com as normas ambientais. O uso desses equipamentos inadequados compromete a biodiversidade, altera a cadeia alimentar do rio e reduz os estoques naturais, ameaçando a sustentabilidade da pesca na região.
No trecho do Rio São Francisco em Sergipe, o período de defeso ocorre anualmente de 1º de novembro a 28 de fevereiro, restringindo a pesca de algumas espécies e crustáceos nativos, como curimatá-pioa, dourado, pacamã, piaba e caranguejo-uçá, para garantir a reprodução e sustentabilidade dos estoques pesqueiros. Além disso, o pitu (Macrobrachium carcinus) está proibido de captura e comercialização por tempo indeterminado, devido ao risco de extinção da espécie. Dessa forma, sua pesca é vedada independentemente do período de defeso, visando à preservação da fauna aquática e ao equilíbrio ecológico da região.
Denúncias de crimes ambientais podem ser feitas anonimamente através do canal Comunica PF, disponibilizado no site da Polícia Federal.
Fonte: Portal G1SE
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