De acordo com a direção da unidade, o fato ocorreu por volta das 9h, quando a mulher, ao chegar na penitenciária, alegou que precisava entrar em contato com a assistente social. “Nesse momento, enquanto nosso policial fazia o contato, via rádio, com a referida servidora, a mulher tentou se esquivar, com o intuito de adentrar no complexo sem a necessidade de revista. Percebendo a atitude suspeita, a moça foi prontamente abordada e após passar pelo detector de metal, foi flagrada com os materiais ilícitos”, explica.
Com a jovem, foram encontrados cinco aparelhos de telefone celular, um smartwatch, quatro carregadores, dois chips de telefonia celular e duas cartelas contendo 40 comprimidos de cor azul. Além disso, foram encontrados três invólucros contendo substâncias análogas à cocaína e maconha, todos escondidos com fitas adesivas em seu corpo.
Em depoimento ainda no local, a mulher confessou que todo o material seria entregue ao seu companheiro dentro da prisão, e que receberia a quantia de R$ 3.000,00 como pagamento pelo serviço. Diante da situação, ela foi imediatamente conduzida à Central de Flagrantes, no Bairro Santos Dumont, em Aracaju, para o registro do flagrante e posterior adoção das medidas cabíveis.
A Polícia Penal de Sergipe, por meio de seu Núcleo de Inteligência Penitenciária (NIP), continua o trabalho de apuração para identificar a origem dos materiais e a quem os aparelhos de telefonia seriam destinados dentro do sistema prisional.
Esse caso reforça o compromisso da Secretaria de Justiça em manter a ordem e a segurança nas penitenciárias sergipanas, além de alertar sobre o uso de visitas como uma estratégia para a introdução de ilícitos nas unidades. O trabalho de vigilância e investigação permanece intensificado para evitar que práticas criminosas como essa ocorram novamente.
Fonte: SEJUC/SE
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