domingo, 15 de janeiro de 2012

POLICIAIS DECIDEM, NÃO VÃO DIRIGIR VIATURAS SEM LEGALIZAÇÃO.

Decisão foi tomada em assembleia da categoria no Cotinguiba

Policiais lotaram o Cotinguiba (Foto: Portal Infonet)

Além da decisão dos policiais e bombeiros militares na assembleia deste sábado, 14, em não trabalhar na segurança de eventos, caso estejam em dias de folga, a categoria deliberou que a partir deste domingo, 15, todos os militares estaduais, ao darem entrada de serviço, informarão ao CIOSP (Centro Integrado de Operações de Segurança Pública) que se as viaturas não estiverem em consonância com o que preceitua o Código de Trânsito Barsileiro, não irão dirigir até que sejam legalizados.

Os policiais decidiram ainda na assembleia que reuniu centenas de participantes no Cotinguiba Esporte Clube, que todos os cabos e soldados exigirão através de requerimento, concessão de uniforme, e Equipamento Individual. E escolheram o deputado capitão Samuel Santos (PSC), para ser o coordenador do Movimento Tolerância Zero.

Capitão Samuel: "Decisão não prejudica a sociedade" (Foto: Arquivo Portal Infonet)

De acordo com o capitão Samuel, “a manhã do sábado, 14, foi inesquecível para a categoria militar sergipana. A maior assembleia que já realizada pela categoria, segundo informações das Associações unidas, mais de 2000 mil militares compareceram ao Cotinguiba e lotaram o ginásio e as galerias do clube”.

Capitão Samuel lembrou que na última sexta-feira, 13, o Comando da Polícia Militar de Sergipe desencadeou duas operações policiais com a finalidade de esvaziar a assembleia da categoria. “Eu tive a iniciativa de locar ônibus para trazer militares do interior, o que foi determinante para a lotação do local. Muitos policiais de folga escalados abandonaram as operações desencadeadas pela Polícia Militar”, ressalta.

“Fiquei feliz quando vi milhares de militares unidos em prol de um mesmo objetivo, a decisão da categoria não prejudica a sociedade de forma nenhuma, simplesmente queremos a nossa legislação de forma correta, nossa carga horária. Não tem incitação ao crime, nem transgressão militar. Fui escolhido pela minha tropa para ser coordenador do movimento Tolerância Zero e como deputado não sou mais regido pela legislação militar, o que facilita bastante o andar das negociações. Vou continuar sendo independente sem partidarismo”, enfatiza capitão Samuel.

Fonte: Infonet/Assessoria Parlamentar do Deputado Capitão Samuel

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