terça-feira, 17 de janeiro de 2012

“PORQUE QUANDO DELEGADOS PARALISARAM NÃO CHAMARAM EXÉRCITO”, QUESTIONAM PMs.

O relacionamento entre policiais militares e a cúpula da segurança publica que não era das melhores, ficou ainda pior após as declarações do secretario ao garantir segurança para o Pré-Caju, mesmo às custas do Exercito ou Força Nacional.

A declaração feita pelo Secretário de Segurança Publica, João Eloy, em entrevista à imprensa, de que caso os PMs não compareçam para fazer a segurança no Pré-Caju, será convocado a Força Nacional ou o Exercito, não agradou aos policiais militares que reagiram.

O primeiro questionamento feito pelos PMs que ouviram a entrevista foi o “porque o secretario não convocou o Exercito e a Força Nacional, quando os delegados fizeram uma paralisação em todo estado?. Os delegados fizeram uma paralisação por suas reivindicações o que prejudicou em muito a população à época. Porque esse tratamento diferenciado com a PM?”, questionou um policial. Ainda segundo esse policial, “o que nunca foi cogitado, hoje já está correndo de boca em boca, um possível aquartelamento da tropa. Será que eles estão pagando para ver?”, desafiou o militar.

Foram vários e-mails enviados à redação do FAXAJU, onde policiais militares fazem diversos questionamentos sobre as declarações do secretário. Entre os questionamentos, uma pergunta curiosa sobre a convocação de forças especiais. “E quem vai pagar essa despesa?. Será que é legal o estado pagar segurança para a realização de uma festa particular?”.

No meio policial, o que se comenta é que está sendo preparada a expulsão de dois ou três militares, pois assim a tropa seria inibida e colocaria um freio nas manifestações que estão sendo realizadas diariamente.

Uma outra reclamação dos militares foi feita após eles tomarem conhecimento de que o comando geral autorizou uma escala de serviço de 12 horas de trabalho por 24 de descanso. Essa escala não agradou em nada a tropa que mais uma vez reclama que o comando não tem dado apoio necessário a tropa. Eles dizem estão sendo sacrificados no trabalho para agradar “a cúpula da SSP”.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

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