O presidente do Sindicato dos Delegados de Policia Civil do estado de Sergipe (ADEPOL), Cássio Viana, denunciou na manhã desta terça-feira (13), uma suposta perseguição a delegados de policia, por parte da Superintendente de Policia Civil, Katarina Feitosa.
Cássio afirma que há casos de delegados que já foram transferidos dez vezes em apenas um ano e segundo ele, a transferência vem ocorrendo principalmente com delegados que fazem parte da diretoria da ADEPOL.
Cássio Viana disse ainda que a Superintendência não tem nenhum planejamento e que tudo é feito e planejado pelos delegados. “Tudo que existe de bom, é feito e executado pelos oficiais e delegados. A superintendência não tem planejamento. A superintendente não dialoga. Ela não participa das discussões e quando isso ocorre, os delegados não podem falar. Então se não dá conta que entregue o cargo”, disse Cássio no programa Liberdade sem Censura.
Segundo Cássio Viana, o delegado Leogenes foi transferido dez vezes em menos de uma ano. Alem dele, o presidente cita o caso da delegada Ana Carolina que respondeu a um procedimento por ter se recusado a ficar na delegacia sem auxilio de outro servidor civil. “Veja que absurdo. A delegada respondeu a um procedimento por não ficar só na delegacia. Ela comunicou o coordenador em Itabaiana e se colocou a disposição de dele e mesmo assim ela respondeu a um procedimento”, disse Cássio.
Outra situação de transferência citada por ele, é a do delegado Jéferson Pires Alvarenga, atualmente responsável pela delegacia do Augusto Franco. “Ele é um delegado experiente e que inclusive fez um trabalho que foi reconhecido a nível nacional e agora eles alegam que por ele ser bom, tem que ir para o interior. Realmente não dá para entender. Eles querem tornar o absurdo em legal”, afirmou.
Cássio disse ainda que cerca de cem delegados já foram ou estão sendo transferidos. Segundo ele, o Superintendência não tenta resolver qualquer tipo de problema. “Então a opção é transferir e isso inclusive já foi comunicado ao governador do estado através de e-mail, porem até agora não obtivemos resposta”, contou.
Outra denuncia feita pelo presidente da ADEPOL é que no interior do estado a situação é ainda pior. Cássio denunciou que há municípios que não tem delegados de policia, pois segundo ele, um delegado é obrigado a atender a três cidades ao mesmo tempo.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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