Continua tensa a situação na penitenciária. Os presos continuam mantendo refém os três agentes penitenciários, alem de mais de 100 pessoas, familiares dos internos que estavam realizando visitas neste domingo, quando teve inicio a rebelião. Neste momento, os rebelados ocupam as coberturas dos pavilhões tentando conversar com os familiares que estão pedindo o fim da rebelião.
Policiais militares, civis e agentes estão tentando negociar com os rebelados que mantém uma lista com dez itens de reivindicações. O advogado Ronilson Menezes está no local a pedido dos presos e ele conta que os internos estão exigindo a presença do Secretario de Justiça no local.
Desde o início da noite do domingo, a polícia cercou o local, familiares e a imprensa não podem entrar no complexo penitenciário. Diversos presos estão em cima do telhado do presídio, alguns quebram coisas e se comunicam com familiares que permanecem no lado externo do complexo.
Por volta das 8 horas desta segunda-feira, mais policiais militares chegaram ao complexo penitenciário e isso deixa a situação ainda mais tensa.
Para o advogado criminalista Evaldo Campos também está no local e diz que “o sistema penitenciário do Brasil é um grande barril de pólvora prestes a explodir”, disse Evaldo explicando que está no local por estar preocupado com a situação de seu cliente, Fabio Calheiros.
Neste momento (08:20h), duas mulheres e uma criança saiu de dentro do presídio com aparências de que estavam com problemas e por isso teriam sido liberadas para atendimento médico.
Há também a informação de que policiais do Batalhão de Choque estão posicionados dentro do complexo.
As reivindicações continuam e os presos querem a presença de um juiz, de representantes da comissão dos direitos humanos. Eles continuam aos gritos fazendo as exigências. Alem disso eles avisam que se houver invasão, eles iam matar reféns.
As informações são da radialista Magna Santana, no programa Liberdade sem Censura
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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