O presidente da AMESE, sargento Jorge Vieira da Cruz, após responder a mais um Inquérito Policial Militar (IPM), e ser inocentado pelo capitão que presidiu o inquérito, agora pode ser processado na 6ª Vara Criminal, já que o comando da policia militar discordou do resultado.
O comandante da PMSE avocou nesta quarta-feira (04), solução de IPM contra Vieira, discordando do parecer do encarregado pelo IPM, Capitão Stênio, que havia dado parecer de que não havia indícios de crime militar, porém, com a avocação por parte do comando, que afirma que houve “crime militar, em virtude de entrevistas concedidas pelo sargento à imprensa”, o resultado do IPM passa a não ter valor.
Com isso, o resultado com a opinião e o entendimento do comandante, será encaminhado à 6ª Vara Criminal e o sargento pode enfrentar duas situações. A primeira seria o promotor aceitar o resultado oficial do IPM que foi presidido pelo capitão Stênio, que inocenta o sargento, ou acatar o parecer do comando que quer a sua condenação, já que contrariou o parecer do IPM.
Um policial militar ao ser questionado sobre esses procedimentos, explica que os IPMs são abertos para se averiguar fatos, porem caso o comando discorde do resultado, toda uma situação pode mudar. “O IPM é aberto para se apurar uma denuncia, só que se o comando discordar do resultado, esse procedimento não passa de um mero procedimento que não tem valor. Entenda uma coisa. Como pode o resultado oficial de um inquérito inocentar um policial e mesmo assim o comando querer puni-lo?. Você acha isso certo?”, questionou o policial.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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