terça-feira, 22 de maio de 2012

PMs DIZEM QUE “ESTÃO MATANDO O HPM E O PROBLEMA É CRÔNICO. É FALTA DE VERBAS”.

O deputado estadual Antônio dos Santos (PSC) defendeu na manhã desta terça-feira (22), que o governo do Estado tome a decisão de aproveitar a estrutura do Hospital da Polícia Militar (HPM) para transformá-lo em Hospital do Servidor Público. O parlamentar disse que tem estado no HPM e visto uma situação muito séria e preocupante.

A afirmação feita pelo deputado terminou preocupando os representantes das associações que dizem que o problema do HPM “não é apenas mudar o nome, mas falta de gestão”. Os militares dizem entender a boa intenção do parlamentar, porem para eles “o deputado Antonio deveria se somar ao deputado capitão Samuel para “juntos pedirem apoio do governo do estado para solucionar os problemas do HPM, que vem se arrastando a mais de um ano”.

Ao tomarem conhecimento da intenção do deputado Antonio dos Santos em “transformar o HPM” em hospital dos servidores, os militares disseram que “não há o que transformar aquilo que já é”. “O Hospital da Policia Militar já é do servidor. O problema não está na troca de nome, mas na falta de gestão para que o hospital volte a se organizar”, defendeu o presidente da Associação dos Militares do Estado de Sergipe (AMESE), sargento Jorge Vieira da Cruz.

O militar explica que a situação financeira em que se encontra aquela unidade hospital “é grave e está na UTI”. “O problema é econômico e crônico. O hospital não tem como se manter por falta de verbas. Você veja que situação ele se encontra. Em 2006 eram repassados cerca de trezentos de cinqüenta mil reais e seis anos depois, em 2012, o HPM recebe um repasse de cem mil reais. Que unidade de saúde consegue se manter numa situação dessa”, questiou.

Uma outra situação passada pelos representantes militares, é o valor do repasse que deveria ser feito pela Fundação de Saúde e pelo Ipesaude, pela prestação de serviços, que hoje seria algo em torno de R$ 1 milhão (um milhão). Ainda segundo eles, o HPM recebeu apenas R$ 100 mil. “Até parece que querem fechar aquele hospital e isso não pode acontecer. Vamos relembrar o caso de um tenente que chegou ferido no HUSE e não havia vaga para ele. Já imaginou se fosse um soldado?. Portanto não se pode falar em fechar um hospital que salva vidas e ajuda a todos os funcionários públicos. É preciso entender que o HPM é um hospital do servidor publico, pois todo aquele que for dependente do Ipesaude, pode receber tratamento lá”, explicou o vice-presidente da AMESE, sargento Edgard Menezes.

Para os representantes da AMESE, a situação precária do HPM não é recente e vem sendo discutida uma solução para o problema desde o ano passado, “quando nós estivemos no Ministério Publico Estadual”, tentando buscar uma solução para o problema, que àquela época já era critica e com o passar do tempo se agravou ainda mais, já que os repasses não são feitos de forma regular e como se isso fosse pouco, o repasse é muito pequeno”, afirmam.

Fonte: Faxaju (Munir Darrage)

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