CABO DA PM É AMEAÇADO DE MORTE EM PORTO DA FOLHA.

A violência no interior do estado é cada vez maior. Um policial militar está sendo ameaçado de morte após tentar apaziguar um suposto mal entendido em um povoado. PM tenta mediar situação e acaba sendo ameaçado

O cabo da policia militar que trabalha no município de Porto da Folha, Euvânio Dias Melo, foi ameaçado de morte por um homem identificado como Zé de Gilson. O fato acabou gerando um Boletim de Ocorrência (BO), na delegacia daquele município por conta da ameaça.

Tudo começou no dia 18 de janeiro, quando por volta das 16 horas, um caminhão carregado de ração teria estacionado em frente a uma residência no povoado Umbuzeiro do Matuto, em Porto da Folha e a pedido da dona da casa, o motorista iria descarregar a carga. As informações são de que nesse momento teria aparecido o Zé de Gilson que em tom ameaçador impediu o trabalho do motorista e ainda ameaçou de morte um PM.

A partir daí, a dona da carga, solicitou a presença do cabo Euvânio Melo que esteve no local e tentou apaziguar a situação, o que acabou irritando Zé de Gilson. Na delegacia o cabo contou que após tentar várias vezes contornar a situação, o homem visivelmente transtornado teria dito que se a carga fosse descarregada, ele (Zé de Gilson) atiraria contra o motorista e contra o policial.

Ainda segundo o cabo, como a carga foi descarregada, o acusado de ameaça passou a xingar o militar, desferindo palavras de baixo calão e continuando com as ameaças de morte.

Também consta no BO que a situação só não chegou a vias de fato, porque a mãe de Zé teria interferido e se abraçado ao filho para impedi-lo de prosseguir com as ameaças.

Mas as ameaças continuaram segundo as declarações do cabo. O policial conta ainda que Zé de Gilson se armou e ficou de “tocaia” para matá-lo e que isso só não ocorreu porque o militar foi avisado e solicitou auxilio da 2ª Cia. Do 4º BPM, que atenderam a solicitação do colega e foram até o local, porem não conseguiram prender o homem porque este teria fugido pelo quintal da casa.

No Boletim de Ocorrência, o policial militar diz que teme por sua vida e de seus familiares.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)