É grave. É complicada e temerária a situação em que se encontra a segurança pública em todo o estado de Sergipe. Como não sou analista político e nem analista sobre a situação da segurança no País, me reservo o direito de comentar apenas sobre o espaço em que vivo desde 2006, quando aqui cheguei e fui recebido de braços abertos por esse povo educado, gentil e ordeiro.
Como passei a morar aqui, e aqui acabei conhecendo uma pessoa com quem vivo hoje desde 2006, descobri que era descendente de árabe (com muito orgulho), sul-matogrossende de nascimento e Sergipano de coração com orgulho.
Após explicar a origem, é preciso deixar claro que Sergipe está à beira da falência na segurança. O estado de Sergipe não tem segurança. Não tem policia e a população está à mercê dos bandidos que quando não encontra um “Zé mane” para assaltar acaba assaltando um policial militar ou civil. Ou não?
Não tenho acesso ao Boletim Ostensivo da Policia Militar, mas tenho acesso a centenas de militares que diariamente me passam informações sobre o numero de militares que estão indo para a reserva. Semanalmente em Sergipe, pelo menos 50 PMs vão para a reserva (aposentam).
Agora leio uma informação de que sairá um concurso onde serão “admitidos 600” policiais. Pois bem, até lá vão sair mais de mil. Se a coisa já esta ruim assim, imagina com a redução que vai ocorrer. Será que estão brincando de fazer segurança em Sergipe?.
Mas eu fiz esse preâmbulo para agora fazer o meu comentário:
Vamos imaginar que hoje (fevereiro 2014) o estado de Sergipe tivesse cinco mil policiais militares. Tivesse esse comandante que ai está (não o conheço) coronel Mauricio Iunes, o comandante do policiamento da capital, coronel Jackson, comandante da RP, Major Rolemberg, comandante do Gati, capitão George e Rivaldo do Getam.
Sabe o que estaria acontecendo? Ou os bandidos iam “surfar” em outra praia ou iam fazer parte dos produtos produzidos em baixo da terra, (mandioca, cenoura, beterraba etc) com essa equipe, bandido seria igual mandioca ou passaro em cativeiro. (ou embaixo da terra ou preso).
É preciso mais respeito com o sergipano. Afinal um estado ficar oito anos sem realizar concurso para a policia militar, é pedir que os bandidos assumam o controle do estado, como vem acontecendo na capital e no interior.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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