Em agosto deste ano, a Justiça já havia mantido a absolvição de Anderson de Souza, mas o Ministério Público do Estado de Sergipe (MPSE) entrou com um recurso especial, que foi rejeitado. O MP, dessa vez não recorreu, e o processo transitou em julgado.
Apesar do encerramento do caso, a situação não foi totalmente esclarecida. O réu inocentado indicou um policial civil como autor dos tiros e um delegado como mandante do crime. A Secretaria de Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE) sustenta a tese de que o crime praticado contra o delegado foi um latrocínio.
Entenda o caso
O delegado foi morto a tiros no dia 18 de julho de 2016 durante uma caminhada no bairro Luzia, em Aracaju. O acusado, o motoboy Anderson de Souza, confessou o crime e chegou a participar da reconstituição dos fatos. Algum tempo depois, ele alegou que era inocente e optou por permanecer em silêncio, justificando que a atitude seria necessária “para preservar a própria integridade física”. Mesmo assim, ele foi indiciado pela Polícia Civil pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte).
Júri
O caso teve uma reviravolta quando Anderson de Souza foi a júri popular no dia 10 de agosto de 2022 e acabou sendo absolvido do crime. Ele indicou um policial civil como autor dos tiros e um delegado como mandante do crime, sendo este último amante da viúva.
Fonte: Infonet (Verlane Estácio)
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